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VÍDEO MOSTRA IMAGEM do MOMENTO da FLECHADA .....
“Nós ficamos no cordão de isolamento, e eles começaram a atirar pedras e flechas. Estávamos lá para proteger a Taça da Copa, não podíamos sair”, lembra. “[Depois de ser atingido] Meu pensamento era de não abandonar o local, de não deixar que conseguissem chegar ao troféu. Mas está tudo bem, estou bem. Foi só um susto mesmo.”
O cabo fazia parte da equipe da cavalaria que acompanhava o primeiro dia do Tour da Taça da Copa do Mundo em Brasília. O grupo foi surpreendido com chegada dos manifestantes, de pelo menos três ações diferentes: indígenas que protestavam contra mudanças na regra para demarcação de terras, familiares do auxiliar de serviços gerais que desapareceu há um ano após abordagem policial e movimentos sociais que criticavam os investimentos do governo com o Mundial.
Os atos começaram mais cedo no Congresso Nacional e na Rodoviária do Plano Piloto e se direcionaram para os arredores do estádio. Manifestantes chegaram a usar pedras e madeira de restos de obras da Torre de TV contra os militares. Em resposta, o Batalhão de Choque usou gás lacrimogêneo na tentativa de dispersar a multidão.
“Somos treinados para esse tipo de situação, então, passado o susto, fica a tranquilidade. Esperamos que não haja atrito nas próximas, mas sempre estamos prontos. O negócio é não guardar mágoa, agir com profissionalismo”, disse Ferreira. “Acho que meu preparo físico e a saúde ajudaram a ficar bem. Uma flecha pode matar.”
Apesar de ter sido flagrado, o índio que disparou a flecha contra o cabo não foi detido, segundo a PM. A Funai disse, porém, que desde 1988 os índios são responsáveis pelos seus atos e podem ser presos. A única restrição é com relação à prisão dentro de aldeia, que exige a presença da Polícia Federal, segundo a assessoria.
FONTE - g1.globo.com